Quando foi que me entreguei? Qual foi o dia em que a palavra “desistir” resolveu entrar em meu vocabulário? Quando foi que me tornei o que sou?
Quando foi que me passei a ser mais um? Vejo tanta gente descontente, que (sobre) vive em um ciclo vicioso, acorda, vai trabalhar, volta, dorme, acorda, trabalha, volta, dorme… Quando foi que me permiti entrar também neste ciclo?
Quando foi que decidi que não valia mais a pena lutar? Quando foi que deixei de acreditar no meu potencial de ser diferente? Quando foi que parei de acreditar que poderia e merecia ser feliz?
Quando foi que resolvi acreditar que o importante é o dinheiro, e que se dane o prazer? Amar o que se faz? Tão longe quanto a maioria dos meus sonhos…
Quando foi que deixei de acreditar neles? Quando foi que deixei de lutar por eles? Quando eles deixaram de parecer reais e passaram a ser apenas brumas? Quando me permiti apaga-los?
Quando foi que os meus projetos se tornaram tão profundos e reais que mais parecem feridas, daquelas que não cicatrizam, quem ficam ali para te lembrar que um dia você os teve, com tanta força que até sangrou. Quando foi que aceitei a dor? Quando foi que rejeitei o amor?
Quando foi que parei de desejar? De almejar? De querer mais?
Quando foi que, simplesmente, parei de sentir? A brisa? A chuva? A lua? As estrelas? O mar? Quando foi que deixei de acreditar no nascer do sol? De acreditar no quanto ele me dava vida e no quanto eu precisava dele.
Quando foi que resolvi não mais acordar? Me acomodar?
Quando foi que os anseios viraram receios e, de repente, tudo perdeu a cor? Tudo perdeu o som? Tudo perdeu a rima? O brilho? A magia?
Quando foi que deixei de sorrir? Que deixei de fazer sorrir? Que passei a reclamar, injuriar? Quando foi que permiti ao mundo me subjugar?
Quando foi que viver perdeu a graça? Que me entreguei a desgraça de dias comuns, de me misturar com quaisquer uns? Quando foi que os dias ficaram todos iguais? Banais? Letais?
Quando foi que tudo virou nada e desmoronei? Quando foi que errei? Quando não me perdoei?
Quando foi o despertar?
Talvez em outro lugar, que não aqui, pois eu tenho que trabalhar, dormir, acordar, trabalhar, dormir…
Gi, acho que a maior pergunta que vc deveria começar a se fazer é outra: “Como vou mudar tudo isso?” E começar… passo a passo na direção que lhe parecer mais correta… nada muda da noite para o dia, vc não chegou onde entá rápido e sair também não vai ser rápido mas, se der o primeiro passo, já se considere vitoriosa… um de cada vez, um pé depois do outro e, quem sabe, em 10 – 15, sei lá, anos vc olhe prá trás e veja que um dia tudo começou a mudar :) Paciência e perseverança amiga.. te… Read more »
Hoje esta pergunta está em off na minha mente.. um dia ela volta. Espero…
Tbm te amo.
Eu já fiquei assim… a alguns anos atrás que eu fazia algo que eu gostava e era só GOSTAVA… não era uma coisa que eu amava. Eu não estava me divertindo. A parte mais legal na semana era a hora do almoço na sexta que eu buscava um pastel na feira e comia no refeitório de onde eu dava aula. Aí eu resolvi chutar o pau da barraca e sem mais nem menos, com uma mão na frente e outra atrás dei a cara a bater e meti de monitora num acampamento. Hoje eu passo o ano trabalhando com o… Read more »
Gostei dos conselhos Tati!!! rs
Tô aqui, esperando pra ver no que vai dar.. até onde aguento e tudo mais…
Mas, que esta vida de robô tá me matando, isso está.
É uma vida de robo mesmo, mas as vezes é mais dificil de mudar, às vezes esta mudança reflete em outros seres e fica mais complicada a mudança. Vai demorar um pouco, mas um dia chutamos o balde e resolvemos a situação.
O dia em que compreendermos, realmente, que nossa felicidade só depende de nós e, que se estivermos felizes todos a nossa volta também estarão, ai sim conseguiremos mudar… antes disso, será mesmo muito desafiante. Mas, não podemos desistir né!! =)